quinta-feira, 14 de abril de 2011

Polegar

lá vem o doce polegar.



Doce mesmo?Isso aqui no chão derramado não me parece açúcar.

Correu,pulou,brincou,quando na verdade queria, matar, estraçalhar e bater... muito.



Mas polegar de onde sai tanta doçura? De onde sai tanto veneno,querido polegar?

E de onde tantas perguntas.

Não... Esqueça tudo que eu disse, o vento bateu tão forte em teus cabelos que fiquei paralisada com teu cheiro.

Mas á polegar,se soubessem o coração que tens,iriam se apaixonar.



Posso contar a verdade? Prefiro quando estás fora do sério, ficas bem mais engraçado, Polegar.

Novamente paralisei, olha este sorriso,estes dentes,quando bravo Polegar faz beicinho.

E ja vou explicando por qual motivo te acho engraçado.

Exatamente por este teu beicinho, me da ao mesmo tempo medo e graça.


Polegar, não quero nada de ti,não quero te abraçar e nem mesmo encostar em ti.

Me contendo em te olhar, ver teus movimentos,seu rosto pensativo e é isso que me faz sorrir.




Polegar já te estendi a mão,agora estendo até duas,mas por favor, eu te imploro..não pare de sorrir.





And It was called Yellow

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Stop

Todo dia caminho pelo mesmo lugar.
Sinto o cheiro das mesmas flores.
Vejo as folhas das mesmas arvores cairem.

Troquei de caminho e troquei de sorriso.
Melhor,não troquei apenas comprei um.
Sinto feliz ao ir por ruas proíbidas.
Pessoas sentem mal por mim.

Acabo não notando o que estou fazendo.
Mas se eu pegar a rua na contra mão...
Foi por não tem quem me guiar.

E se eu for atropelada,sinta vergonha por não ter me acompanhado.